terça-feira, 2 de julho de 2013

Birra e os terríveis 2 anos! Se eu passar ilesa, serei o novo Buda!


Hoje eu quase iniciei um ataque de birra, minha filha entrou nos dois anos e seu comportamento está piorando significativamente, são constantes choros manhosos e ataques de birra, algumas vezes sem motivo.

Exemplo:

Hoje é dia de festa à fantasia na escola, Laura iria de princesa, mas odiou o vestido! Ficou gritando dizendo que estava “apertado”, então sugeri uma roupa de “galinha pintadinha”, começou a berrar gritando “galinha não”! Quando aceitou tirar o vestido (motivo do primeiro surto) berrou porque queria ficar com a meia calça, sugeri outro vestido achando que o problema era aquele, berrou “vestido não” (era o vestido que ela mais gostava), então entendendo que ela não queria fantasia nenhuma coloquei a calça por cima da meia, berrou “está apertado”, tirei a meia calça, berrou “quero a meia”! Ela queria ficar só de meia calça nesse frio...quando decidi colocar alguma roupa sem o consentimento dela, foi o ataque ao “polvo revoltado”, tentei pegar o braço, a cabeça, a perna, tudo com ela gritando e dizendo que não queria colocar nada, coloquei de castigo.

Ficou lá soluçando, ainda faltava a meia e o tênis, consegui colocar um pé, jogou o tênis longe, ficou no castigo de novo, consegui colocar o resto e fomos pra escola. Ela pediu desculpas e se acalmou...eu parecia uma Maria louca, cansada e atrasada 45 minutos para o trabalho.

Eu sei que devemos ignorar a birra e esperar, mas eu estava atrasada, e ela precisava vestir algo. Hoje está muito frio e até pensei em leva-la só de meia pra escola pra entender que a roupa era inapropriada, mas iria ceder e está na hora de controlar algo por aqui.

Amanhã vou acordar 1 hora antes e se ela tiver um ataque, vou sair de cena e esperar com calma, vou tentar seguir as regras que li abaixo, como podem ver, pesquisei bastante! Haja teoria pra manter o controle! Ainda estou nervosa e frustrada, mas sei que não é pessoal, minha filha me ama e está crescendo, como diz meu pai (pediatra): “é um sinal de saúde mental, essa fase passa” e eu acredito em você pai! Quero acreditar, senão vou me jogar no chão e chorar.

Na hora da birra, silêncio mamãe!
Fonte: http://mulher.terra.com.br/comportamento/choro-manha-e-medo-aprenda-a-lidar-com-a-birra-do-seu-filho,04c159f9e3949310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

Chorar e fazer escândalo em lugares públicos

Motivo: a birra é a incapacidade que a criança tem de lidar com a frustração. Por isso, se ela quiser um brinquedo que não vai ganhar ou desejar ir para algum lugar que não vai poder, é comum que reaja dessa forma.

Como agir: nesses casos, não adianta tentar fazer a criança parar na hora em que está fazendo escândalo ou ceder aos pedidos. A melhor coisa é ignorar e observar o seu filho. “Não adianta acalmar, conversar ou negociar. O melhor é ficar em silêncio e esperar. Ela vai chorar até cansar. Alguns pais entram em desespero e fazem o que a criança quer, mas isso não educa e nem resolve. A criança quer fazer um espetáculo, mas se ninguém assiste, não tem graça”, explica a psicóloga. Outro erro é tentar colocar a criança em pé quando ela se joga no chão. O melhor é falar com frases curtas e objetivas, como “não vou ficar aqui assistindo por que é muito feio isso”. Depois, quando ela se acalmar, você explica o que não gostou de forma clara e rápida
Comportamento lógico por enquanto, só nos adultos!
Fonte: http://artigosdepsicologia.wordpress.com/2009/03/12/a-mente-entre-2-e-4-anos/

Como não há pensamento lógico nessa fase, é comum no supermercado a criança segurar um pacote de balas, por exemplo, e não querer largá-lo na saída, no caixa. A mão se desespera, neste momento, interpretando tal atitude como rebeldia. Mas para a criança não existe a conclusão de que, poderá receber depois o pacote de balas. É necessário explicar, e levá-la a observar o processo do caixa, para que ela entenda. Pois ela percebe somente o que vê.
É a fase das mordidas, tapas e dos puxões de cabelo. Este é um comportamento percebido como “agressivo”, no entanto, é perfeitamente normal para esta idade. Isto porque o vocabulário ainda não está desenvolvido e a criança manifesta o que quer através deste comportamento. Em situações assim é suficiente, sempre que ela for bater, segurar a mão dela e dizer: “NÃO PODE; ISSO FAZ DODÓI”.

Mamãe, eu quero mandar, mas se você deixar, quem vai me proteger?
Fonte: http://itmae.uol.com.br/criancas/lindos-e-saudaveis/birra-manha-pode-ser-adolescencia-da-primeira-infancia

Passa a manifestar seu desejo, independência, quer comer sozinha e escolher a roupa que vai vestir… Quer impor suas vontades para se autoafirmar, como acontece com um adolescente. Por isso, o termo “adolescência da primeira infância” vem sendo usado para nomear este período, que tem o seu auge aos 3 anos e pode se estender até por volta dos 4 anos.
Crianças de 2 anos ainda são muito impulsivas, pois não dispõem de recursos emocionais suficientes para controlarem o próprio corpo. Assim, é comum entrarem num verdadeiro “jogo de forças” com o adulto, através dos famosos “chiliques”. Tendem a ser egocêntricas e pouco tolerantes à frustração. Mas vale lembrar que o desejo de uma criança é ambivalente: ao mesmo tempo em que quer mandar, ela precisa que o adulto dê a referência do que ela pode ou não fazer. Ela não deve ser atendida em todas as suas vontades. Precisa de limites para se sentir protegida.

Entendendo melhor as birras!
Fonte: http://mamatraca.com.br/?id=186

Por que as birras acontecem?
Birras fazem parte do desenvolvimento emocional das crianças entre um ano e três anos e desaparecem até os quatro anos de idade. Durante esta fase, as crianças experimentam uma sensação maior de independência, o que as levam a se sentir  “o centro do universo”. Tanto egocentrismo acaba sendo difícil de lidar e, para fazerem valer suas vontades, muitas vezes elas birram.

Os especialistas em desenvolvimento emocional infantil também explicam as birras pela dificuldade que as crianças pequenas têm de verbalizar seus sentimentos. Tanto é que, por volta dos três anos, quando já possuem um bom domínio da linguagem, as birras acabam.
Há situações muito frequentes em que as birras acontecem, como, por exemplo, quando têm sono, fome ou algum desconforto. Mas, algumas vezes, a birra acaba acontecendo apenas para chamar a atenção.

O que a gente mais ouve quando nosso filho está fazendo birras é: "isso passa". Doutora, por favor, nos acolha: isso é mesmo uma fase? Quanto tempo dura?
Sim, essa fase passa. Só que ela demora quase dois anos, o que leva muitas mães e pais ao desespero e à conclusão errônea de que são incompetentes na criação de seus filhos. Calma, pessoal. Vocês não são maus pais, seus filhos não são maus filhos e a birra é normal. Cabe aos pais perceberem se a criança está usando este comportamento para chamar a sua atenção.

E a postura dos pais, também deve variar conforme a idade da criança?
Existe uma frase que eu costumo repetir muito no consultório, para os pais e mães de crianças birrentas, que é a seguinte:“Sem platéia não há show”. A criança está tentando chamar a atenção da forma errada. Se houver quem assista ao espetáculo, ela atingirá seu objetivo. Na hora do chilique, veja se não há perigo de acidente e, simplesmente, saia do ambiente, sem falar nada. Ela provavelmente vai mudar o local do show para onde você estiver. Saia do local de novo, sem falar nada, ignore o espetáculo, faz de conta que não é para você. E não fale nada. A criança vai entender que essa estratégia não dá certo e vai desistindo de utilizá-la. Esta atitude dá muito certo com crianças que estão dentro da faixa etária normal de birra. Quando a criança é maior, já com quatro anos ou mais, ela entende bem uma boa conversa e aqui cabe um diagnóstico do motivo que a está levando a fazer tanta birra.

O castigo pode ser uma boa solução para acabar com as birras? Em que situações?
A criança pequena vai testar os limites até o inimaginável. Algumas vezes a situação já tomou proporções grandes e a criança praticamente manda na família. É quase uma tirana. Ninguém vê TV se não for o seu desenho animado, não se come em paz, porque ela quer o prato que o irmão está usando, não quer escovar os dentes, chora porque não quer pentear o cabelo, joga longe a comida se não for arrumada com as batatinhas do lado direito do prato, ou seja, o céu é o limite para elas. Nessa hora, alguém tem de informá-la que a casa já tem dono. E, para isto, pode ser necessário ficar “de molho” alguns minutos no banquinho no canto da sala, o que ela recusará terminantemente, mas que será reconduzida, mesmo que seja duzentas e trinta e nove vezes seguidas, até ela entender que não está mais no comando. Na próxima vez, serão só cento e vinte e cinco vezes, até que, finalmente,  numa primeira tentativa, ela vai entender que perdeu o jogo. Não vale castigo de ficar no quarto, nem de ficar no sofá da sala, aconchegada. Tem de ser num canto mesmo, bem desconfortável e sem ter o que fazer, para ela sentir o tempo passando. Esta forma de impor respeito, algumas vezes, pode ser a única para se resgatar o controle sobre a criança e deve ser contrabalançada com um pouco mais de atenção em momentos de descontração familiar, brincando um pouco mais com a criança, elogiando seu bom comportamento. Isto faz com que ela entenda que é amada e a reforça de forma positiva a se comportar bem.

Jemima do carmo
Olá Doutora, minha filha ta com 1 ano e ja faz birra, quando ta assistindo tv e eu tenho que tira-la para fazer algo ela faz birra, quando ta com alguma coisa na mão e eu pergunto, o que é isso camilly, ela sai correndo e quando a alcanço ela senta no chão chorando e batendo no chão, eu digo, não pode fazer isso, e ela grita, até visitas que chegam vão brincando com ela e ela vai com a mão pra bater, fico com vergonha, me ajuda doutora.

Dra. Ivani
Olá, Jemima,
Você entrou completamente no jogo da sua filha de 1 ano de idade e ela está dominando a situação. Quando ela sai correndo e senta no chão e você fala com ela, já errou. Ele tem que correr e ninguém ir atrás dela ( lógico que isto se ela não for se machucar). Na medida do possível, ela não deve receber NENHUMA atenção para qualquer birra que faça, para que não sinta que conseguiu atenção desta forma errada. Mude sua atitude. Saia da sala quando ela se jogar no chão. Não fale nem uma palavra, nem olhe, se possível. Vai melhorar rapidinho...

Dicas para educar e praticar a obediência!
Fonte: http://br.guiainfantil.com/disciplina/171-como-aplicar-limites-aos-filhos.html

É frequente ouvir de nós mesmos e de outros pais, expressões como “comporte-se bem”, “seja bom”, ou “não faça isso”. As expressões significam diferentes coisas para diferentes pessoas. Nossos filhos nos entenderão melhor se dermos nossas ordens de uma forma mais concreta. Um limite bem específico diz a uma criança exatamente o que deve ser feito. “Fale baixinho na biblioteca”; “Dê de comer ao cachorro agora”; “Segure na minha mão para atravessar a rua”. Esta é uma forma que pode aumentar substancialmente a relação de cumplicidade com seu filho.
O que fazer para que as crianças sejam obedientes

Em muitos casos podemos dar aos nossos filhos uma oportunidade limitada de dizer como cumprir suas ordens. A liberdade de oportunidade faz com que uma criança sinta uma sensação de poder e controle, reduzindo as resistências. Por exemplo: “É hora do banho. Você quer tomar banho quente ou frio?”; “Está na hora de se vestir. Você escolhe sua roupa ou quer que eu escolha?”. Esta é uma forma mais fácil e rápida de dizer a uma criança exatamente o que fazer.

Obediência e disciplina
Em questões realmente importantes, quando existe uma resistência à obediência, necessitamos aplicar a disciplina com firmeza. Uma disciplina firme diz a uma criança que ela deve parar com tal comportamento e obedecer suas ordens imediatamente. Por exemplo: “Vá para o seu quarto agora”, ou “Pare! Os brinquedos não são para atirar”. Os limites firmes são melhor aplicados com uma voz segura, sem gritos, e um sério olhar no rosto. Os limites mais suaves supõem que a criança tem opção de obedecer ou não. Exemplos de limites leves: “Por que não leva seus brinquedos para fora daqui?”; “Você deve fazer as tarefas da escola agora”; " Venha pra casa agora, está bem?” e “Eu realmente gostaria que se limpasse”. Esses limites são apropriados para momentos quando se deseja que a criança aja num certo caminho. De qualquer modo, para essas poucas obrigações, “deve estar feito”, você será melhor cúmplice do seu filho se lhe aplica uma ordem firme. A firmeza está entre o suave e o autoritário.

Os meninos são mais receptivas em fazer o que lhes ordenam. Ordens como “não”, ou “pare” dizem a uma criança o que é inaceitável, mas não explica que comportamento realmente gostaria. Em geral, é melhor dizer a uma criança o que deve fazer (“Fale baixo”) antes do que não deve fazer (“Não grite”). Pais autoritários dão mais ordens “não”, enquanto os demais estão propensos a dar a ordem de “fazer”.
Quando dizemos “quero que vá pra cama agora mesmo”, estamos criando uma luta de poder pessoal com nossos filhos. Uma boa estratégia é fazer constar a regra de uma forma impessoal. Por exemplo: “São 8 horas, hora de se deitar” e lhes ensine as horas. Neste caso, alguns conflitos e sentimentos estarão entre a criança e o relógio.

Explique o porquê aos filhos
Quando uma pessoa entende o motivo de uma regra, como uma forma de prevenir situações perigosas para si mesmas e para outros, se sentirá mais animada a obedecê-la. Deste modo, quando se aplica um limite, deve-se explicar à criança o porque tem que obedecer. Entendendo a razão para a ordem, ajuda as crianças a desenvolverem valores internos de conduta ou comportamento – uma consciência. Antes de dar uma longa explicação que pode distrair as crianças, manifeste a razão em poucas palavras. Por exemplo: “Não morda as pessoas. Isso vai machucá-las”; “Se você joga fora os brinquedos das outras crianças, elas se sentirão tristes porque elas ainda vão querer brincar com eles”.

Seja positivo com os seus filhos
Sempre que aplicar um limite ao comportamento de uma criança, tente indicar uma alternativa aceitável. Por fazê-lo, soará menos negativo e seu filho se sentirá menos em desvantagem. Deste modo, empenhe-se em dizer: “Não sei se você gostaria do meu batom, mas isso é para os lábios e não para brincar. Aqui você tem um lápis e um papel em troca”. Outro exemplo seria dizer: “Não posso te dar um caramelo antes da janta, mas posso te dar um sorvete de chocolate depois”. Oferecendo-lhe alternativas, a estará ensinando que seus sentimentos e desejos são aceitáveis. Este é um caminho de expressão mais correto.

Desaprove a conduta, não a criança
É necessário que deixemos claro para nossos filhos que nossa desaprovação está relacionada ao seu comportamento e não diretamente a eles. Não os estamos rejeitando. Longe de dizer “Criança má” (desaprovação da criança). Deveríamos dizer: “Não morda” (desaprovação da conduta). Em lugar de dizer “realmente não posso te controlar quando você age dessa maneira”, deveríamos dizer: “Essas latas não são para jogar fora. Devem permanecer na prateleira do armário”.

Controle as emoções
Os especialistas dizem que quando os pais estão muito irritados, castigam mais severamente e são mais propensos a ser verbamente e/ou físicamente abusivos com seus filhos. Existem fases que necessitamos agir com mais calma e contar até dez antes de agir. A disciplina é basicamente ensinar a criança como deve se comportar. Não se pode ensinar com eficiência se você é extremamente emocional. Diante de um mal comportamento, o melhor é respirar por um minuto e depois perguntar com calma: “o que aconteceu aqui?”. Todas as crianças necessitam que seus pais estabeleçam regras de conduta para o comportamento aceitável. Quanto mais mestres em aplicarmos os limites, maior será a cooperação que receberemos dos nossos filhos e menor será a necessidade de aplicar as disciplinas desagradáveis para que se cumpram. O resultado é uma atmosfera caseira mais agradável para os pais e filhos.

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